A sessão da Câmara de Vereadores de Guabiruba desta terça-feira (20) foi marcada pela preocupação de um professor da Escola Professor Carlos Maffezzoli sobre a municipalização do ensino. De acordo com o educador, um ano passou e muitos pontos ainda têm de ser acertados no processo. Ele também falou da imposição feita pelo Poder Executivo.

"Na época questionamos a implantação de forma total e não parcial, para que pudesse ser avaliado como projeto piloto. Um ano se passou e muitos pontos estão falhos. Se fosse feito de forma parcial, talvez o projeto estaria acontecendo de maneira diferente", explicou o professor.

O vereador Matias Kohler, que irá assumir o Executivo a partir do dia 1º de janeiro de 2013, disse que ao aprovar esse projeto, as dúvidas eram muito grandes. Segundo ele, o prefeito já havia assinado a municipalização em Florianópolis, um mês antes de ser aprovado na casa.

"A câmara se manifestou abertamente há um ano sobre esse processo, que foi empurrado à força, quando, na verdade, estava sacramentado. E, naquela ocasião, já havíamos manifestado a preocupação de que estava muito duvidoso para ser implantado da noite para o dia", afirmou Matias.

Nilton Rogério Kohler afirmou que o projeto foi aprovado buscando melhorar o ensino. O vereador disse que, até agora, não viu investimento para que a educação evolua. Nilton chegou a falar em romper esse contrato de municipalização da educação.

"Quando nós temos um projeto para analisar dentro da casa, buscamos aprovar pensando sempre numa melhoria. Ele veio com promessas de investimentos e melhorias, e eu entendo que se firme um acordo para se ouvir ambas as partes. Nesse caso, eu vejo que não houve esses investimentos. A partir da hora que não foi cumprido por parte de um deles, é necessário rever esse acordo e até romper esse contrato, para isso existe a justiça".

Colaboração: Alain Rezini